Foi no dia
30 de abril que nasceu a fundadora do Conselho Nacional das Mulheres, Sra. Jerônima Mesquita. Como
homenagem àquela extraordinária mulher, grande filantropa, foi escolhido o dia
de seu nascimento para se comemorar o Dia Nacional da Mulher.
Derrubaram-se
tabus, obstáculos foram vencida, a ocupação dos espaços foi iniciada. Graças à
coragem de muitas, as mulheres conquistaram o direito ao voto, a chefia dos
lares, colocação profissional, independência financeira e liberdade sexual.
Apesar de válidas, essas aberturas ainda são uma gota num oceano de injustiças
e preconceitos.
No último
século, o movimento feminista contribuiu imensamente para a efetivação das
conquistas das mulheres. Embora muito tenha sido feito, as respostas às
questões femininas são pouco eficazes, já que os homens ainda detêm a hegemonia
em diversos setores sociais. As politicas públicas ainda devem muitos feitos à
população feminina.
Prova da
necessidade de maior reconhecimento da mulher é a própria institucionalização
de uma data-homenagem; se a sociedade efetivamente tivesse incorporado à ideia
de que os dois sexos estão em pé de igualdade, não haveria necessidade de se
criar um dia para lembrá-la; seria uma atitude inútil e redundante.
A busca
incessante por um lugar ao sol está apenas começando. As mulheres seguem às
voltas com os mais variados tipos de violência: no lar, no trabalho e na
sociedade. São vítimas, na maioria das vezes silenciosas e indefesas, de
agressões físicas, sexuais e psicológicas de todos os tipos e intensidades. E
de outras tantas formas de violência, bem mais sutis, embora não menos
perversas, como a desvalorização no mercado de trabalho (recebendo salários
sempre menores do que os homens que exercem as mesmas funções), as dificuldades
de ascensão a postos de comando (nas empresas e na política) e a dupla jornada,
entre outras tantas.
Ao contrário
do que se possa pensar, não é necessária uma "Guerra dos Sexos" para
que o quadro de injustiças se reverta. Sem destituir-se de sua feminilidade, as
mulheres podem engajar-se numa luta forte, mas não necessariamente agressiva. Provar
ao mundo que não é necessário se revestir de um invólucro masculino para
intimidar seus oponentes. A força feminina é suave e poderosa por si só.
A história
de lutas e conquistas de tantas mulheres, muitas delas mártires de seu ideal,
no decorrer de quase dois séculos, leva a humanidade a iniciar um novo milênio
diante da constatação de que ela buscou e conquistou seu lugar. Mais que isso,
assegurou seu direito à cidadania, legitimando seu papel enquanto agente
transformador.
Segue a definifição do realmente elas são:
Elizabete Maki
Andréa Pinheiro
Antonio Vicente
Nenhum comentário:
Postar um comentário