sábado, 31 de março de 2012

bioghrafia de plinio marcos - graça

"A Midia tem duas caras, um meio da elite direcionado à dominação da massa"

A Midia tem o Poder de nos sugestinar e assim submeter ao direcionamento que ela desejar impor. Atraves da Midia, temos contato com o Mundo e com as Informações sobre os acontecimentos que ocorrem no Mundo e como, quais as razões pelas quais estes fatos se sucedem, cabe a cada um de nós adquirirmos o discernimento para realizar as escolhas, entre tantos conhecimentos e tantas informações que nos sejam encaminhadas, quais aquelas que nos convem tomarmos posse, analisando tudo de forma crítica, como estas informações nos foram encaminhadas? Qual a importância e a credibilidade dos emissores? Qual sua ideologia? Quais suas necessidades e prioridades? Somente assim poderemos realmente dar a cada informação recebida o seu devido valor.

Antonio Domiciano Vicente        

EDUCAR - RUBENS ALVES

ESTE É O VÍDEO QUE COMENTEI ANTERIORMENTE!
È UM INCENTIVO A TODOS NÓS!
TATIANA BREITENBACH

EDUCAR-RUBENS ALVES

http://youtu.be/ouFqxPYA8lg

Como diz o autor "Quero ensinar para crianças.Elas ainda tem olhos encantados".
O vídeo Educar de Rubens Alves é um lindo incentivo para nós, que estamos iniciando essa jornada de aprendizes para nos transformar em incentivadores da busca pelo conhecimento.
Tatiana B.

sexta-feira, 30 de março de 2012

República Guarani - Sylvio Back


Republica Guarani

este documentário ajuda a compreender Luíz Felipe Baêta Neves em "O combate dos soldados de Cristo na terra dos papagaios: colonialismo e repressão cultural" .

" Dirigido e produzido por Sylvio Back em 1978, com 60 minutos e roteiros e pesquisa assinados por Deonísio da Silva, o documentário foi relançado com 100 minutos em 1982 e ganhou vários prêmios. O filme traz um registro da cultura e da história dos guaranis e do que fizeram com eles.Sua montagem meticulosa resultou numa versão sutilmente agressiva e hostil aos jesuítas. Por exemplo, Back esclarece que a figura e a função do cacique entre os guaranis foram impostos pelos padres que afastaram a liderança dos pajés  guias espirituais e curandeiros das tribos
Documentário disponível no site: http://www.tvintertribal.com.br/. Vale a pena acessar, pois existem documentários incríveis!!!!! "

Fonte: Cine Conhecimento
http://www.youtube.com/watch?v=dzTiANMxaBI

Acesse o Site TV Intertribal "Somos a webtv das etnias brasileiras. Um canal voltado para a cultura indígena, que vai mostrar os povos das florestas, dos cerrados, pantanais, caatingas e litorais do Brasil."

Neste site tem o documentário dividido em partes para assistir, além de muito material relativo a cultura indígena. 

Em uma sociedade pós moderna, a comunidade indígena apropria-se da linguagem midiática audiovisual como instrumento de resistência político-cultural, de luta, substituindo o arco e flecha.

Aproveitem,
Luiz.



A linguagem é um instrumento de dominação.,


A questão do vídeo da assinatura mostra o quão importante é a alfabetização como instrumento de libertação e autonomia do indivíduo,e,se analisarmos sob um olhar mais crítico percebemos que o domínio da linguagem (e consequentemente do poder simbólico) constituí-se em instrumento de dominação e opressão das elites dominantes, a medida em que este processo cria uma superestrutura ideológica de reprodução de valores e comportamentos impostos às massas dominadas através de instituições como Escola, Igreja, Governo, e veículos midiáticos como Jornais, Revistas, Televisão, Internet...etc.


Luiz, Viviane, Caroline Martins, Vanessa, Fernanda, Valdemira, Elaine, Maria, Simony.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Vejam isto...



Dei muita risada na hora do susto.... kkkkkkkkkkkkkkk :-)

Racismo



Esta é a imagem que foi comentada em sala de aula, empresas racistas usam meios ocultos para inserir o racismo na mídia... Fala sério...

Vanderléia M. de Souza



quarta-feira, 28 de março de 2012

O valor da assinatura

            A assinatura tem grande importância, existem várias ações feitas pelo homem que necessitam dela, serve para validar algo que escrevemos, nos comprometendo, um simples papel com algo escrito vira um documento com valor. Todos temos nossos papéis na sociendade, nossa assinatura é nossa marca, temos nossos ideais e os defendemos.
          Quando assinamos alguma coisa estamos assumindo também responsabilidades, e poderemos sofrer consequências, por isso sempre que colocarmos nossa assinatura em qualquer coisa que seja, temos que estar cientes de que aquilo pode tanto nos trazer benefícios como consequências contraditórias ao que pensamos.
 Bárbara , Lucia, Milene, Maria de Fátima e Natália

A força da "assinatura" no combate à violência nas escolas!

Como abordar a questão violência escolar diante das manifestações que ocorrem dentro das instituições escolares que estão relacionadas tanto a problemas internos como externos do cotidiano escolar.
Se entendermos o quão importante á a força de nossas assinaturas, podemos combater a violência na escolas de uma forma unanime. É através dessas assinaturas que construiremos um mundo melhor, uma sociedade mais justa e sem violência.

Alessandra da Silva Munhoz
Adriana Munhoz Noronha
Vanderléia Monteiro de Souza

terça-feira, 27 de março de 2012

Ariadne Moraes

Maria de Fatima
Priscila Rodrigues
Achamos interessante essa imagem e resolvemos postar aqui no blog.
Ariadne Moraes
Maria de Fátima
Priscila Rodrigues
Achamos interessante essa imagem e resolvemos postar aqui no blog.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Maria Montessori - Uma vida dedicada às crianças


Filme Maria Montessori - Uma Vida Dedicada Às Crianças 
Título Original: Maria Montessori - una vita per i bambini 
País:Itália/Ano:2007/Gênero Drama/Duração:200 minutos/Áudio:Italiano/Legendas:Português
Elenco:Paola Cortellesi, Massimo Poggio, Gianmarco Tognazzi, Alberto Cracco, Alessandro Lucente
Diretor: Gianluca Maria Tavarelli.

...em minhas pesquisas sobre Maria Montessori, encontrei este filme...muito bom, quem quiser dar uma olhada, aí vai o link:
http://nazare1966.blogspot.com.br/2011/03/baixar-filme-maria-montessori-uma-vida.html

Aproveitem,
Luiz.
Andréa Cristiane

domingo, 25 de março de 2012

A Força da Assinatura

                     "Caso conseguíssemos ter consciência do valor da nossa assinatura, poderíamos através de abaixo assinado cousar grandes transformações sociais em benefici da sociedade."

Andréa Cristiane
Emília Santana Vieira
Edanide de Oliveira
Luciana de Jesus
Sandra Souza

CARO PROFESSOR

http://www.youtube.com/watch?v=j0CzMV23WWk


COM CUIDADOS ,GRAÇA !

sábado, 24 de março de 2012

MUSICA TAMBEM É UM MEIO DE EDUCOMUNICAÇÃO.

Homem AmareloO Rappa
O Homem Amarelo do Samba do MorroO Hip Hop do Santa MartaAgarraram o louro na descida da ladeiraMalandro da baixada em terra estrangeira
A salsa cubana do negro orientalJá é ouvida na central
Que pega o buzumQue fala outra línguaReencontra subúrbios e esquinas
É o comando, comando comando em mesa de vidroEnumera enumera enumera o bandido

Eu e a minha triboBrincando nos terreirosEu e a minha triboNos terreiros do mundo
Só misturando pra ver o que vai darSó misturando pra ver o que vai darSó misturando pra ver o que vai dar

OLHA SÓ GALERA,  O RAPPA USANDO A MUSICA COMO FORMA DE NOS LEMBRAR QUE O BRASIL TEM UMA MISTURA DE POVOS E ETNIAS, DIGA NÃO A DISCRIMINAÇÃO!!    
DIANA TORRES

sexta-feira, 23 de março de 2012




Aretha .
A assinatura garante a legalidade do ato!
Toda e qualquer reivindicação oficial,como um abaixo-assinado por exemplo, parte de uma proposta escrita e assinada.
Só é possível reivindicar direitos legalmente , quem for alfabetizado,quem souber assinar ou “copiar o nome”.
O cidadão analfabeto tem destituído todo o seu direito legal de reivindicar qualquer questão que garanta seu bem estar,cidadania e direitos básicos de subsistência.
Tatiana
Nika
Graça
Joanny
Vania

A alfabetização é para todos

Todos os seres humanos devem ter seus direitos assegurados desde o nascimento, pois nossa leis nos mostram o tempo todo que temos direitos e deveres mas para as pessoas que não são alfabetizadas e que não conseguem nem ler e escrever o própio nome fica difícil ter voz ativa dentro da sociedade para poder manifestar suas idéias e ser até mais... livre.Um nome muda muita coisa. Ele pode fazer parte de um abaixo-assinado no meio de milhões de assinaturas para salvar vidas, democratizar leis, criar manifestos e preservar patrimônios históricos e naturais como nossa Amazônia por exemplo. Por isso a sociedade deve saber que a alfabetização é um direito humano, como afirma a declaração universal dos direitos humanos que proporciona a todos o direito à educação.


Aretha Karla
Bianca Oltramari
Josefa Santos
Sonia Caliari
Leidenalva

A força da assinatura no combate contra a violência nas escolas.

Temos visto com frequência reportagens de violência crescente nas escolas seja de forma verbal, moral ou fìsica.Violência que muitas vezes tem origem na famìlia e acaba refletindo no meio em que vivemos.
È preciso trabalhar esses alunos como individuo unico, mostrando que cada um tem o seu valor.Como educadores mostrar que temos uma indentidade e que somos superiores a violência indo muito mais ,alèm temos um nome(nossa assinatura).
Ariadne Moraes
Diana de Farias
Miriam Oliveira
 Maria de Fátima
 Leiliane Silva
 Priscila Rodrigues.

A Força da Assinatura

 A Força da Assinatura

Caso conseguíssemos ter consciência do valor da nossa assinatura, poderíamos
através de abaixo assinado causar grandes transformações sociais em beneficio
da sociedade.

Andréa Cristiane
Ednaide de Oliveira
Luciana de Jesus
Sandra Souza

Entrevista a Paulo Freire

Ultima entrevista a Paulo Freire 1 Parte.

Andréa Cristiane

A Força da Assinatura

A Força da Assinatura

"Caso conseguíssemos ter consciência do valor da nossa
assinatura, poderíamos através de abaixo assinado causar grandes transformações sociais em beneficio da sociedade".
Andréa Cristiane
Ednaide de Oliveira
Luciana de Jesus
Sandra Souza

A Força da Assinatura na Educação

Uma das vertentes da força da assinatura na educação é: "Assumir o papel de identidade do aluno em suas  ideologias". O professor é vital neste processo, atuando como intermediador nesta contrução de conhecimentos, possibilitando assim a criação de novos pensamentos e atitudes sociais de forma positiva.

Aluna: Samantha Serrão Godinho
Aluna: Leiliane Silva Marques

Libras - Linguagem Brasileira de Sinais.

A linguagem não tem fronteiras nem obstáculos, e o ser humano tem a necessidade de se comunicar, interagir e incluir-se no contexto social, este vídeo muito interessante, nos mostra a prática do sistema de libras e o aspecto simbólico contido em cada gesto.
Luiz, Viviane Martins, Caroline Martins, Vanessa, Fernanda, Elaine, Simony, Joanny.

quinta-feira, 22 de março de 2012

   A força de uma assinatura na educação

      O valor, o peso da assinatura foi sempre considerado quando elaboramos uma reivindicação de nossos direitos junto à um orgão, ou às autoridades competentes.
      O símbolo da assinatura de cada um dos participantes, resultando num abaixo-assinado, o qual tem como resultado um valor muito acima da soma de suas partes, o poder coletivo é muito maior.
      Um abaixo-assinado, muda a história e mostra o desejo de um grupo. No nosso caso, usaremos o valor das assinaturas para solicitar junto à direção da FAM, ¨Faculdade das Américas¨, à aquisição de novos volumes para as áreas de pedagogia, visto que ela está carente de títulos e obras para pesquisa formação pedagógica.

     Toninho
     Andreia Pinheiro
     Robson
     Maki

quarta-feira, 21 de março de 2012

Como construir um texto dissertativo | Redação

Como construir um texto dissertativo | Redação


 fica a dica galera,
diana torres

COTAS NAS UNIVERSIDADES

" Palavras do sociólogo Boaventura de Souza Santos"


Fico perplexo perante duas coisas. Por um lado, começa a ser assumida a questão de que esta sociedade é uma sociedade racialmente injusta. As pessoas não conseguem esconder que ela é racista. Ninguém fala sob o argumento da democracia racial. Portanto, há uma fase de transição das mentalidades. De alguma maneira, no fundo, a mentalidade das pessoas continua sendo racista. As pessoas têm dificuldade de reconhecer esse racismo e, portanto, encontram todas as justificações para não tomar as medidas que possam efetivamente eliminar o racismo. Dizem várias coisas. Uma delas é que as cotas vão pôr em causa a qualidade das universidades. A segunda é que o sistema de cotas não é aplicável, porque o país é muito miscigenado e, portanto, já não se sabe quem é preto, quem é branco, e, assim, implantar as cotas não é operacional. A terceira é que a própria comunidade negra está dividida e muitos negros não querem a cota. São argumentos standards. Nos Estados Unidos e em todos os países que aplicaram essas fórmulas, com uma ou outra variante, nós encontramos essa resistência. São formas de resistência que resultam de conflitos internos da subjetividade dos brancos, digamos assim, da sociedade majoritária que não quer assumir totalmente a situação – tenta reconhecer parte dela, mas tem medo de que, ao assumir plenamente, isso vá contra seus privilégios. Vai contra, também, uma certa forma de pensar – a idéia que a sociedade tem que se mostrar multicultural e que temos que nos dar bem. Ora, se temos de assumir as cotas, temos de assumir que não nos damos bem, que, no fundo, somos inimigos uns dos outros. Isso é extremamente ameaçador para alguns – quando, pelo contrário, as cotas são uma forma de solidariedade institucionalizada. Não é uma forma de hostilização social, até porque ela não é vista com um caráter de permanência. Trata-se de um mecanismo corretor que visa dar igual oportunidade – como tenho vindo a defender – para que o mérito se separe totalmente do privilégio. Neste momento, o mérito é limitado pelo privilégio. Portanto, o mérito é sempre menos que mérito, nunca é pleno. As posições são de extrema ambigüidade. Muitos professores progressistas são a favor das cotas. Outros as vão pondo em questão. Por exemplo, o quarto argumento – com alguns sofismas – é que haveria outros mecanismos mais eficazes para a inclusão do que propriamente as cotas. Mencionam os cursos noturnos, cursos pré-vestibular etc. Nada disso é convincente e nada disso vai enfrentar o problema. Eu não penso que as cotas resolvam todos os problemas, mas é evidente que elas têm, para além de sua eficácia instrumental, eficácia simbólica – assume-se publicamente que há uma dívida colonial nessa sociedade. Enquanto a sociedade brasileira não se encontrar nesse tipo de coisas, o presidente Lula ir à África e vestir-se com roupas de escravos é espetáculo, é farsa. Saldar a dívida colonial está nisso: dar uma oportunidade à população negra e índia – uma, vítima de escravatura e, outra, de genocídio. Contra isso, penso eu, não são válidos argumentos só de eficácia. O sistema de cotas é realmente eficaz. Para além de eficaz, é uma questão de princípio que a sociedade tem que admitir. O Brasil tem atrás de si toda uma história que vai contra a solução dessas questões.


Achei essa entrevista muito interessante pois em relação a essas cotas precisa ser revisada pelo governo já!!! helow alguém pode ver isso... vamos pra frente Brasil

Vanderléia Monteiro de Souza

terça-feira, 20 de março de 2012

Acaba de abrir na Internet uma grande exposição da Biblioteca Nacional de França dedicada à História da Imprensa. NIKA


Acaba de abrir na Internet uma grande exposição da Biblioteca Nacional de França dedicada à História da Imprensa, a qual contou com a assessoria do CLEMI, Centre de Liaison de l'Enseignement et des Médias d'Information). Abre precisamente durante a Semana dos Media que as escolas daquele país estão a celebrar. A exposição "analógica" só aceitará visitantes a partir de 11 de Abril.


Henri Béraldi foi um crítico de arte francês que escreveu, num livro intitulado "Voyage d’un livre à travers la Bibliothèque Nationale", publicado em 1893, o seguinte: "Não querendo faltar ao respeito devido à Imprensa, é preciso dizer que o jornal é hoje uma praga para a Biblioteca e sê-lo-á ainda mais no futuro".
Beraldi queixava-se da quantidade de jornais que, de súbito, tinham começado a chegar às bibliotecas, sobretudo depois de, em 1891, ter entrado em vigor o regime do depósito legal.

Mais de um século depois, a mesma Biblioteca Nacional de França prepara-se para inaugurar uma grande exposição que vai irar partido precisamente das diversificadas e numerosas colecções de jornais e revistas que, deste modo, foram salvaguardadas e são hoje uma fonte importantíssima da memória colectiva.

A exposição, que abre no dia 11 de Abril e encerra a 15 de Julho, intitula-se "La Presse à la Une: De la Gazette à Internet" [A Imprensa na primeira página: da Gazeta á Internet"] e desdobra-se em quatro grandes vertentes: "Uma história da Imprensda em França", "O fabrico da informação", "Escrever o acontecimento" e "Desafios contemporâneos: imprensa e informação depois da revolução digital". Contou com o apoio do CLEMI (Centre de Liaison de l'Enseignement et des Médias d'Information) e da agência AFP.

 Quem não puder passar por Paris no período de abertura, pode sempre consultar a riquíssima mostra que a Biblioteca Nacional de França colocou já online e que, só pelas imagens já vale a pena ser vista. Mas a consulta no no site vale muito mais do que isso porque o site acolhe muita outra informação relevante relacionada com o tema.
Na área da história dos media é, sem dúvida, um dos acontecimentos de 2012.

O Nome da Rosa - Completo

O Nome da Rosa - Filme Completo.
No email, eu mandei um tutorial feito em documento word, passo à passo, demonstrando como postar vídeos no blog...olhem lá.
Luiz.

domingo, 18 de março de 2012

PNE - Plano Nacional de Educação

Um importante instrumento legal afim de implementar a educação brasileira
Na pagina do MEC a descrição do projeto e o link para acessa-lo:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16478&Itemid=1107 
Novamente, o link da lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira - LDB:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm 
E o link da constituição Brasileira:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm 

Luiz, Viviane, Caroline Martins, Vanessa, Fernanda, Elaine, Simony, Joanny.



sábado, 17 de março de 2012

Eu só peço a Deus - Mercedes Sosa & Beth Carvalho

http://www.youtube.com/watch?v=bkhmyZrwj8I

"Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o q'eu queria

Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o que eu queria

Eu só peço a Deus
Que a injustiça não me seja indiferente
Pois não posso dar a outra face
Se já fui machucada brutalmente

Eu só peço a Deus
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda fome e inocência dessa gente

Eu só peço a Deus
Que a mentira não me seja indiferente
Se um só traidor tem mais poder que um povo
Que este povo não esqueça facilmente

Eu só peço a Deus
Que o futuro não me seja indiferente
Sem ter que fugir desenganando
Pra viver uma cultura diferente"


Aula de Sábado 17/03.
...Aproveitem,
Luiz,Viviane Martins, Caroline Martins, Vanessa, Fernanda, Elaine, Simony, Joanny.

Intervozes - Levante sua voz - A Verdadeira história da mídia brasileira


"Vídeo produzido pelo Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social com o apoio da Fundação Friedrich Ebert Stiftung remonta o curta ILHA DAS FLORES de Jorge Furtado com a temática do direito à comunicação. A obra faz um retrato da concentração dos meios de comunicação existente no Brasil."
Roteiro, direção e edição: Pedro Ekman.
Produção executiva e produção de elenco: Daniele Ricieri.

Fonte: YouTube.
http://www.youtube.com/watch?v=KgCX2ONf6BU&feature=fvsr

...Aproveitem,
Luiz,Viviane Martins, Caroline Martins, Vanessa, Fernanda, Elaine, Simony, Joanny.

Assinatura - Anistia Internacional

Vídeo trabalhado em sala neste sábado,17/03...mostra a importância da alfabetização no processo de libertação das massas oprimidas,metaforicamente,o indivíduo ao tomar posse de sua assinatura consegue se defender,abrir caminhos e sonhar um futuro diferente."Sua assinatura pode mais do que você pensa".
...Aproveitem,
Luiz,Viviane Martins, Caroline Martins, Vanessa, Fernanda, Elaine, Simony, Joanny.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Vidas Secas (Nelson Pereira dos Santos, 1963)

Vidas Secas - 1963 (completo)


[...] O Cinema Novo em sua primeira fase: Na primeira fase desse movimento, os filmes começavam a abordar nessa fase uma temática voltada ao nordeste e a todos os problemas que a região abrigava. Estreiam filmes importantes com "Vida Secas" e "Deus e o Diabo na Terra do Sol".
[...] O núcleo mais popular do cinema novo na época era composto por: Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos, Joaquim Pedro de Andrade, Carlos Diegues, Paulo Cesar Saraceni, Leon Hirszman, David Neves, Ruy Guerra e Luiz Carlos Barreto.
[...] Vidas Secas exibe a melhor performance da direção de Nelson Pereira do Santos. A obra, uma adaptação do livro de Graciliano Ramos, representou o Brasil no Festival de Cannes de 1964, onde dominou a temática do campo.
Fonte:
Site Cinema Novo
http://paulo-v.sites.uol.com.br/cinema/cinemanovo.htm

...e, de quebra,o trailer do filme "Deus e o Diabo na Terra do Sol".
...aproveitem,
Luiz.


terça-feira, 13 de março de 2012

Ilha das Flores - Jorge Furtado (1989)

Ilha das Flores


Ilha das Flores é um filme de curta-metragem brasileiro, do gênero documentário, escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado em 1989.
De forma ácida e com uma linguagem quase científica, o curta mostra como a economia gera relações desiguais entre os seres humanos.
 Em 1995, Ilha das Flores foi eleito pela crítica européia como um dos 100 mais importantes curtas-metragens do século.
O curta está listado no livro "1001 Filmes para Ver Antes de Morrer", organizado por Steven Jay Schneider.
Fonte: Wikipédia 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_das_Flores_(curta)

Aproveitem...
Luiz.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Bunker Roy - Universidade dos Pés-Descalços

Pedagogia dos pés descalços

...para quem não viu,este vídeo foi exibido em uma aula de sábado...
...aproveitem,
Luiz.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Portanto a mídia tem duas caras: um meio de elite dirigido as massas.

 A mídia é um meio de elite, porque é controlada por quem tem poder, grandes empresas privadas, governo e auditorias cívicas, que representam pequenos grupos de pessoas.
Grupos esses que são infinitamente menores do que o número de receptores do conteúdo gerado pela mídia, a massa, que em muitos casos acaba aceitando tudo o que a grande mídia impõe.

A iniciativa privada domina o conteúdo que irá adentrar o lar das pessoas por ter a verba necessária para custear as caras produções desses meios, porém essas empresas nao se associam a qualquer conteúdo, precisa haver um mínimo interesse por parte dessas companhias. Por isso, muitas vezes os assuntos são repetitivos e as informações são rasas, porque os grandes meios e veículos acabam se rendendo a agilidade demandada por essas empresas que buscam as grandes audiências.

O governo e audiências cívicas também detém o poder porque lançam mão de seu privilégio de cumprir, descumprir e/ou alterar as leis para que sua vontade seja ouvida. Exemplos disso são o horário eleitoral e a voz do Brasil, que ano após ano invadem os lares da massa aqui no Brasil. O sistema de concessões de operação de veículos de comunicação, que fica totalmente a cargo do governo também é usado como moeda de troca para manter a influência dos poderes políticos dentro da mídia.

O que resta a massa é receber todo esse conteúdo da grande mídia e assim, utilizar ao máximo seu poder de discernimento. Na maioria das vezes o que ocorre é que o povo se torna refém da vontade de poucos (elite) e fica com poucas opções para formar sua opinião sobre qualquer assunto. Mesmo assim a massa não mostra o desejo de mudar, e acaba dando audiência para muitos programas que pouco contribuem para a real evoluçao da sociedade.

Josefa Santos

Maria Gottsfritz

Sonia Caliari.



"A mídia tem duas caras; um meio da elite dirigido às massas"

A mídia sempre teve um grande poder de influência na sociedade, ela se comunica de diversas maneiras como rádio, jornal, televisão, internet... como vivemos em um país capitalista, logo, somos condicionados o tempo todo a consumir. No caso da elite, que faz parte da classe média alta e possui na maioria da vezes um nível de formação superior o consumo está relacionado a cultura, status e entretenimento, agora em relação a massa o consumo acaba sendo pura influência da publicidade para vender produtos que acabam ditando moda, comportamento e até a própia vida da pessoa.

Adriana Munhoz
Alessandra Munhoz
Bianca Oltramari
"A mídia busca benefícios em idéias, informações e fatos, atravéz disso ela pode conduzir as grandes massas. O conhecimento nesse caso não é sinônimo de aprendizado; Ela nos traz uma "cultura informal"... onde o cidadão não precisa pesquisar nem mesmo pensar, ja recebe tudo pronto, e essa pacividade indica que a mídia tem grande poder, tanto pode ser usada de forma favorável e também como forma de repressão e imposição..."


Lucia Ap Maboni A Santana
Eunice Marques A Costa
Ana Paula de Oliveira Lima
Nataly Cardoso da Silva
O QUE É MÍDIA? "UM MEIO DE ELITE DIRIGIDO AS MASSAS."

É UM TIPO DE MÍDIA DIRIGIDO POR UMA CLASSE DOMINANTE, QUE FAZ AS PROGRAMAÇÕES SEREM PASSADAS PARA UMA GRANDE MASSA DESFAVORECIDA.
EX.: VEMOS UM ANUNCIO NA TV ONDE MUITAS VEZES NÃO É NECESSÁRIO TER O PRODUTO , MAIS COMO É ANUCIADO UMA FORMA DE PAGAMENTO ACESSÍVEL O CONSUMIDOR ACABA COMPRANDO , DEVIDO A INFLUÊNCIA DA ELITE.

 
 http://www.youtube.com/watch?v=nXTR6sITLkE

VANDERLÉIA
LEILIANE
MIRIAM DOMINGUES

quinta-feira, 8 de março de 2012

veja o video abaixo

http://www.youtube.com/watch?v=Zu6Y8d5iQVs&feature=related

Democracia

...este é o melhor!!!...
"enganei vocês de novo!"
Esta é a cara da nossa democracia,da nossa res pública,das nossas instituições,da nossa soberania,da nossa alegria,da nossa educação...não é ficção...ou é...já não se sabe mais...enfim,a cara de uma nação em pleno desenvolvimento...
...aproveitem.
Luiz.

"Se votar mudasse alguma coisa, o voto já teria sido banido" - Emma Goldman.
                          Anarcofeminista.

"Mídia Tem duas caras:

"Mídia tem duas caras: Um meio da elite dirigido ás massas".
No Brasil os donos da mídia são os políticos ou empresários.
Por este motivo, a influência se da por meio de informações dirigidas ás massas.
As opniões , conceitos e propagandas direcionadas tem grande repercussão no cotidiano, mudando seu modo de pensar diante da notícia.

Veja a baixo o vídeo: 

Edinaide Souza
Luciana de Jesus 
Andréa Azevedo
Caroline Miranda
Sandra Souza


"Mídia tem duas caras:

"Mídia tem duas caras: Um meio da elite dirigidas ás massas".

No Brasil os donos da mídia são políticos e empresários.
Por este motivo, a influência se dar por meio de informações dirigidas ás massas.
As opniões, conceitos e as propagandas direcionadas tem grande repercussão no cotidiano, mudando seu modo de pensar diante da notícia.

Veja vídeo abaixo:

Sandra Souza
Edinaide Souza
Andréa Azevedo
Caroline Miranda
Luciana de Jesus

http://www.youtube.com/watch?v=Zu6Y8d5iQVs&feature=related

quarta-feira, 7 de março de 2012


Duas faces da mídia

                                           Testo retirado do Site "A Lenda"


                                                            http://rafaelfortes.wordpress.com/2007/03/26/duas-faces-da-midia/http://rafaelfortes.wordpress.com/2007/03/26/duas-faces-da-midia/


A Agência Carta Maior, fonte importante de informação fora dos padrões dominantes, ameaça fechar, como informa este editorial. Para funcionar, os veículos precisam de verba. Raras são as empresas que anunciam em veículos que remam contra a corrente. Raros são os governos que destinam parcela significativa de verba publicitária para os meios de comunicação alternativos e comunitários – em geral, as polpudas verbas publicitárias públicas vão para o bolso das famílias proprietárias dos principais veículos.
Sou contra o gasto de dinheiro público com propaganda. Mas, se é para gastá-lo, que seja incentivando formas alternativas de comunicação, porque já bastam as forças do mercado a sustentar financeiramente a mídia gorda antidemocrática que aí está.
*  *  *

Anúncio de emprego divulgado recentemente pela Folha de S. Pauloexemplifica como os assuntos (pautas) são construídos no jornalismo dos jornalões. Um dos quatro requisitos indispensáveis é “experiência, conhecimento e acompanhamento de noticiário relativo à área de segurança/violência”.


No olhar de quem seleciona, para ser repórter no Rio de Janeiro é preciso entender de violência. Como se a violência fosse o principal acontecimento de cada dia na cidade. Como se outros temas, fatos e processos não tivessem lugar. Será que o mesmo vale para as diversas outras capitais brasileiras – incluindo São Paulo – com índices de homicídio comparáveis aos do RJ?
Há um outro detalhe interessante: pede-se “um texto de 20 linhas sobre como avalia que deve ser a cobertura de assuntos de segurança e/ou violência na sucursal do Rio”.  Suponhamos que um jovem jornalista escrevesse que a cobertura de violência deve ter menos espaço, dando vez a outros temas. Ou que defendesse uma cobertura focada nas causas sociais da violência, na contextualização dos episódios e na discussão das diversas formas de violência existentes na cidade, e não apenas aquelas sofridas episodicamente pelas classes média-alta e alta. Por exemplo, a violência que é, em si, alguém ter que dormir na rua – e as diversas formas de violência a que cada cidadão em tal situação está sujeito. Será que teria chance de ser selecionado?



Ramos Silva,Maria de Fátima -São Paulo,2012;Faculdades das Américas.

“A mídia tem inegavelmente,um grande poder manipulador.Manipula tanto as classes menos favorecidas quanto  as classes mais favorecidas;ditando modismos,regras e padrões de conduta direcionadas a cada classe , sempre visando os interesses de quem PAGA por essa veiculação.
Cabe a nós,consumidores,aprender a avaliar,selecionar e decidir conscientemente o que nos serve ou não.Decidir se seguiremos com o “rebanho”, ou não.Independente de ser classe A,B ,C ou D...
A responsabilidade  de aceitar  essa imposição ou rejeitá-la é pessoal.
De nada adianta ficar usando a desculpa de que somos obrigado a ver ,ouvir ou consumir qualquer coisa.
Você pode escolher qual o tipo de informação quer ter,afinal estamos em um mundo globalizado,com opções diversificadas .”

Tatiana V.F.Breitenbach

Um meio da elite dirigido as massas



Em concordância com o texto debatido em sala, faz-se necessário afirmar que mídia num contexto geral, é a forma mais direta e rentável de interação da elite com as massas. Tendo em vista que grande parte dessa classe, é melhor atingida de forma popular, como novelas, séries e filmes; Garantindo assim visão e retorno imediatos.
      Vânia Cecília Pires Brito



A mídia tem duas caras: Um meio da elite dirigido às massas.


 

O objetivo principal da mídia é alcançar a maior audiência possível, tendo como por exemplo a televisão, cinema, rádio, jornais, revistas, livros dentre outros.
Sendo assim a mídia se torna um instrumento essencial que é usado pela classe governante que manipula as massas.
Na mídia existem contradições ela tem o poder de disseminar todo um conteúdo tornando os comuns a toda população.
Entretanto, por traz disso é necessário um investimento e um financiamento.
A elite faz o financiamento para que a mídia possa ser feita de diferentes formas, e a mídia filtra o conteúdo que deseja transmitir de acordo com os interesses dessa elite interesses da mídia e ainda o que seria interessante para a massa .
A elite usa a mídia para introduzir em nossas mentes de forma oculta,as suas idéias capitalistas e muitas vezes sem nem mesmo perceber,aceitamos esses ideais,fazendo com que suas idéias prevaleçam,ficamos condicionados.
Cristiane
Emília
Fabiana
Miriam



A mídia de massa é o instrumento mais poderoso usado pela classe governante para manipular as massas. Ela forma e molda as opiniões e atitudes, e define o que é normal e aceitável. " É normal uma pessoa que ganha o salario mínimo ir ao Shopping comprar um tênis da marca tal  porque viu nos comerciais e nas novelas".


 


Nika, 

" A mídia tem duas caras: Um meio da elite dirigida às massas."

A mídia é um canal de transmissão que leva com facilidade a uma grande massa de pessoas de uma só vez, uma informação. Isso facilitou a propagação dos interesses da elite, porem, devemos considerar que isto deva ser uma faca de dois gumes, onde possa não somente favorecer a elite mas, também possa prejudicar quando não usado devidamente.
A TV veio ao Brasil a primore pelas mãos Assis Chateaubriand, como produto de requinte e poder aquisitivo. Depois, serviu de presente para a alta sociedade, antes de uma grande repercussão para o comercio do pais. Ele por suas vez, foi o grande pioneiro introdutor da televisão da America Latina.
Mais tarde, institui-se a fundação Roberto Marinho, apresentando-se como um dos programas de cultura de maior expressão televisivo do país na recém inaugurada TV Globo.
O jornal A Gazeta do Rio de Janeiro, publicado em dez de setembro, chegou tardio para o país mas veio cheio de intensões sócio-culturais para que esta mídia fosse amplamente distribuída no Brasil. E ao mesmo tempo surgiu também um outro jornal chamado Correio Braziliense totalmente clandestino porém trazia noticias da Europa por um escritor brasileiro refugiado que exportava e dava para circular na penumbra a mídia andava então a passos muito devagar, mais ou menos em 1985 com  amodernização dos computadores, o mundo deu um avanço extraordinário para o futuro, e o que não se conseguira em cem anos, retomamos em apenas quinze anos.
A mídia mostra sua face real a duplicidade onde sempre irá se voltar para o lado daquele que estiver dirigindo à grande massa.

Abaixo dois links que vale muito a pena assistir!
http://www.youtube.com/watch?v=94JYgjlERGo&feature=BFa&list=PLAAD79FD75C7E7F45&lf=results_video

http://www.youtube.com/watch?v=OTX7HaLxzNI&feature=related

Elizabete Maki Matsuo
oiiiiii

terça-feira, 6 de março de 2012

"Portanto,a mídia tem duas caras:um meio da elite dirigido às massas."


"Portanto,a mídia tem duas caras:um meio da elite dirigido às massas."

As imagens por si falam...no primeiro um renomado "formador de opinião"
famoso pelo jargão ético "ISSO É UMA VERGONHA",pairando acima do bem e do mal,
usado como um selo de credibilidade para as massas ignorantes,é desmascarado por uma falha técnica.


No segundo,o merchandising inserido na obra de ficção,implantando no espectador passivo,
de modo velado,o fetichismo consumista,atuando diretamente na construção do imaginário do
indivíduo e sua distorção da realidade.


Finalmente o terceiro é a face dissimulada do quarto poder,a manipulação dos elementos
reais,a simulação afim de comover e criar uma relação de identificação com o "espectador",
um dos mais vergonhosos e revoltantes episódios da história politica e midiática nacional.


Assistam ao documentário "Muito além do cidadão Kane"(Beyond Citizen Kane) produzido pelo Channel 4   britânico e "Criança,a alma do negócio" dirigido por Estela Renner.

Grupo:
Carla
Joanny
Luiz.

domingo, 4 de março de 2012

"  A MIDIA TEM DUAS CARAS : UM MEIO DA ELITE DIRIGIDO AS MASSA"

A mídia tem um poder muito grande de influencia na vida dos indivíduos. E muitas vezes ela não usa este poder em defesa do interesse publico e sim de forças econômicas e políticas. Então cabe a população sempre  questionar a veracidade das informações passadas, refletir sobre o assunto e pesquisar, antes de formar a sua opinião ou aceitar a idéia que a mídia coloca sobre o assunto.


DIANA TORRES
ARIADINE MORAIS

MIDIA


A mídia não representa a elite; ela é a elite

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Edgard Rebouças - Publicado originalmente no jornal Garra
17.12.2007
  
Doutor em comunicação e professor da UFPE, o pesquisador Edgard Rebouças é um dos coordenadores da Campanha Quem Financia a Baixaria é contra a Cidadania. Em entrevista ao Sindsep, ele faz um balanço geral da atual crise da comunicação no Brasil. Confira a seguir.
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De forma resumida, o que está acontecendo com a imprensa brasileira? O senhor concorda que ela seja golpista e representa um partido político da elite?A imprensa brasileira está simplesmente fazendo o que sempre fez ao longo de sua história: ficar ao lado do poder, ou melhor ser a voz da classe dominante, seja ela econômica ou política. E este não é um sintoma exclusivo do Brasil, tal fato ocorre em todos os países. É um engano, e uma grande ingenuidade, querer acreditar que a imprensa tem um papel de defesa do interesse público, que representa a opinião da sociedade ou que tem “o rabo preso com o leitor”, como é o slogan do maior jornal do país. Dessa forma, não se pode dizer que ela está sendo golpista ou que representa a elite. Ela é a elite! Cabe aos leitores criarem seus próprios mecanismos de enfrentar tal situação. Uma delas é boicotar a grande imprensa e procurar informações e análises nas inúmeras publicações que vêm surgindo nos últimos anos na internet.
Não existe transparência nas concessões de radiodifusão. Muitos políticos são concessionários de rádio e TV, sobretudo nos municípios tidos como seus redutos eleitorais. Em que consiste a Campanha por Democracia e Transparência nas Concessões de Rádio e TV?Primeiramente é necessário corrigirmos um pequeno mal entendido na questão dos políticos e as concessões. Não há nenhuma lei que impeça um dono de empresa de comunicação se eleger, nem que um político receba uma concessão; o que não pode é exercer um cargo eletivo e dirigir uma concessionária ao mesmo tempo, mas ser sócio pode. Por mais que achemos isso imoral, ilegal não é. A chave deste problema está em duas anomalias registradas nos processos de concessões. A primeira, em 1987 e 1988, quando o então presidente José Sarney usou das concessões da rádio e TV como moeda de troca junto aos constituintes para garantir a prorrogação de seu mandato por mais um ano. A segunda quando, em, 1995, Fernando Henrique promoveu a chamara “farra das concessões” para garantir a emenda da reeleição. Essa duas anomalias fizeram com que surgisse no mundo da comunicação a figura do político-radiodifusor – lembrando que o radiodifusor-políticos já existia, assim como o médico-político, advogado-político, ruralista-político e até servidor-político. O problema é que esse novo personagem não tem o negócio de comunicação como sua fonte de renda, sequer sabe como funciona, só sabe que pode usá-lo como mais um palanque. 

O que a Campanha por Democracia e Transparência nas Concessões de Rádio e TV quer é que sejam criados mecanismos claros de distribuição e renovação deste bem que pertence a todos nós, já que as concessões são públicas. Atualmente os critérios do Ministério das Comunicações são meramente técnicos: se os sinais de áudio e vídeo são de boa qualidade. Já os critérios dos deputados e senadores são meramente políticos. Queremos é uma concessão que atenda a critérios de compromisso social, conteúdo ético, com informação, educação e cultura, que tenha programação regional e independente. O que queremos é simplesmente o que já está no artigo 221 da Constituição.
A campanha Quem Financia a Baixaria é contra a Cidadania tem atingido seu objetivo? Qual sua real finalidade?
A campanha Quem financia a baixaria é contra a cidadania completa cinco anos neste mês de novembro. Ela foi criada com base em propostas saídas da VII Conferência Nacional de Direitos Humanos, e, por iniciativa da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, dezenas de entidades da sociedade civil se reuniram com o objeto de promover o respeito aos direitos humanos e à dignidade do cidadão na programação da televisão brasileira.

Com base em denúncias dos telespectadores pelo telefone 0800 619 619 ou pelo site www.eticanatv.org.br é feito um acompanhamento dos programas para indicar de que forma desrespeitam as convenções internacionais assinadas pelo Brasil, os princípios constitucionais e a legislação que protege os direitos humanos e a cidadania. Foram várias conquistas nestes cinco anos, entre elas: temos uma média de 700 denúncias fundamentadas por mês; a resposta de vários anunciantes, se comprometendo a não mais colocarem publicidade em programas que desrespeitam os direitos humanos; a mudança nas grades de programação e nos conteúdos de vários programas de rede nacional, a contribuição para a decisão inédita da Justiça Federal que obrigou a produção e exibição do programa Direitos de Resposta, na Rede TV!, por um mês, no lugar o programa do João Kleber; a colaboração para a criação da Nova Classificação Indicativa da televisão, do cinema e dos videogames; na proposta de Regulamentação da Publicidade Destinada a Crianças e Adolescentes; e nos debates da Anvisa do regulamento sobre a publicidade de alimentos que causam a obesidade; e a criação do Dia Nacional contra a Baixaria na TV, sempre no terceiro domingo de outubro, com o objetivo de motivar ações e debates em torno da ética na mídia e os direitos humanos.
O que está faltando para engajar a sociedade nesses movimentos?
A campanha começou das bases da sociedade, o problema é que muitas entidades redirecionaram suas ações para questões mais imediatas de suas áreas específicas, se esquecendo que o problema das comunicações cruza todos os processos sociais, políticos, econômicos e culturais. É preciso que os trabalhadores, as donas-de-casa, os educadores... recuperem seu papel de protagonista neste debate. Não é o controle remoto que vai mudar os desrespeitos que vemos na TV, sim o controle social. Aqui no estado há o Fórum Pernambucano de Comunicação (Fopecom), o Ministério Público e várias entidades que já atuam nessa área. Na universidade, acabamos de criar o Observatório da Mídia Regional: direitos humanos, políticas e sistemas, que vai fazer um acompanhamento sistemático do rádio e da TV. E todos podem participar. Comprometo-me publicamente a abastecer o Jornal do Sindsep com informações periódicas sobre as atividades do Observatório.
O senhor acha possível mudar foco das empresas de comunicação? Os jornais impressos são empresas privadas, mas as rádios e as TVs recebem concessões públicas. A sociedade não deveria participar mais das decisões?
Cabe a entidades como os sindicatos, as escolas, as igrejas pautarem este debate em suas atividades. Se formos esperar que os meios de comunicação ou que o governo coloquem isso em discussão não chegaremos a lugar nenhum.
Não seria o caso de a sociedade organizada construir mecanismos para uma comunicação contra-hegemônica? O MST já vem tentando, com seu núcleo de comunicação, quebrar essa hegemonia da grande imprensa.
Precisamos antes capacitar a sociedade para fazer comunicação. Foram séculos de comodismo só recebendo. Paradoxalmente, são as tecnologias, que sempre foram usadas como instrumento de opressão nas mãos das elites, que estão criando uma grande brecha desta resistência. Principalmente pelos sites com texto, áudio e vídeo, meios que até pouco tempo só eram usados empresas. Além dos grandes movimentos, como o MST, as centrais sindicais e as ONGs, acredito muito também na comunicação comunitária participativa; mais local.






diana